Preços de escravos em Campinas no século XIX

  • Maria Alice Rosa Ribeiro Centro de Memória - Universidade Estadual de Campinas
Palavras-chave: preços de escravos, economia açucareira, cafeicultura, legislação escravista, Campinas, São Paulo, Brasil

Resumo

O artigo tem por objetivo interpretar o movimento dos preços dos escravos pertencentes à escravaria de alguns grandes proprietários de Campinas. Na segunda metade do século XIX, dois acontecimentos marcaram profundamente a sociedade e a economia campineiras: o fim do tráfico africano de escravos (1850) e a passagem da economia açucareira para a economia cafeeira.  O fim do tráfico impôs restrição à oferta de escravos justamente no momento em que a demanda por escravos estava em pleno crescimento para viabilizar a implantação da cultura cafeeira. O texto traz uma revisão da historiografia sobre o tema, complementa com uma explicação de cunho metodológico sobre o uso dos dados de preços extraídos dos inventários post mortem dos senhores de engenho e cafeicultores entre 1830-1887. Por fim, analisa os preços tomando por balizas a expansão da economia primário-exportadora cafeeira e a legislação escravista que gradualmente impôs restrições ao emprego do trabalho escravo.

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Biografia do Autor

Maria Alice Rosa Ribeiro, Centro de Memória - Universidade Estadual de Campinas
Doutora em Economia, pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, Campinas, São Paulo, Brasil. Livre-Docente na Disciplina Formação Econômica do Brasil, Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Araraquara, São Paulo, Brasil. Professora Adjunta do Departamento de Economia da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, Campus Araraquara, São Paulo, Brasil (Aposentada). Atualmente é Pesquisadora Colaboradora no Centro de Memória Unicamp, CMU. É autora de livros, capítulos de livros e artigos.
Publicado
2017-07-31
Como Citar
RIBEIRO, M. A. R. Preços de escravos em Campinas no século XIX. História Econômica & História de Empresas, v. 20, n. 1, 31 jul. 2017.
Seção
Artigos