Escravidão, imigração e suas funções em uma economia exportadora – Juiz de Fora, segunda metade do XIX: o caso da Companhia União & Indústria

Autores

  • Fernando Gaudereto Lamas
  • Luís Eduardo de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v14i2.31

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir a utilização da mão de obra escrava e livre imigrante na construção da Rodovia União & Indústria. Nossa pesquisa mostrou que, a partir do final do ano de 1854 e ao longo do ano de 1855, Mariano Procópio iniciou a prática ilegal de alugar escravos para a obra em questão. Prática comum especialmente quando se tratava de empresas privadas, o aluguel de escravos era considerado ilegal quando voltado para a construção de obras públicas. Outro mito que foi questionado por nossa pesquisa refere-se à não especialização da mão de obra escrava, pois encontramos a prática de aluguel de escravos especializados em muitas funções. Portanto, a mão de obra escrava somou-se à já conhecida mão de obra livre imigrante, especialmente de origem alemã, na construção da dita rodovia.

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Publicado

2012-07-05

Como Citar

LAMAS, Fernando Gaudereto; DE OLIVEIRA, Luís Eduardo. Escravidão, imigração e suas funções em uma economia exportadora – Juiz de Fora, segunda metade do XIX: o caso da Companhia União & Indústria. História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 14, n. 2, 2012. DOI: 10.29182/hehe.v14i2.31. Disponível em: https://www.hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/31. Acesso em: 5 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos