evolução do vinho espumante da serra gaúcha

Autores

  • Cláudia Maria de Holanda
  • Marcos do Couto Bezerra Cavalcanti

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v15i2.228

Palavras-chave:

Espumante. Serra Gaúcha. Teoria das Convenções. Gestão do Conhe-cimento. Indústria vinícola brasileira

Resumo

Como o Brasil, um país com pouca tradição no vinho, tem demonstrado evolução justamente com o produto mais sofisticado dessa indústria, o vinho espumante? Este artigo descreve os processos que reinventaram o espumante brasileiro produzido no sul do país (Serra Gaúcha), articulando os modelos teóricos da Gestão do Conhecimento e da Teoria das Convenções.

Embora seja um produto industrial, o vinho não é um produto que obedeça a regras pré-estabelecidas de elaboração. Clima e tecnologia adequados, boa matéria-prima (uvas) e equipamento apropriado são parte do esforço, mas não são suficientes para produzir vinhos de boa qualidade sem a interferência do homem, com seu conhecimento, sensibilidade e intuição. Na produção e consumo de vinho existem fatores imateriais e intangíveis, o que nos levou a pesquisar autores relacionados à teoria de Gestão do Conhecimento.

A combinação de cultura, tecnologia e know-how local está presente na ideia de terroir, conceito abordado pela Teoria das Convenções. Esta teoria tem uma relação intrínseca com o agronegócio e caracteriza-se por uma orientação fortemente interdisciplinar que procura explicar a noção de qualidade endogenamente, considerando a interação dos atores envolvidos no processo.

Este artigo passa pela cadeia de produção de vinho espumante e investiga, na região escolhida, a relação entre tecnologia, conhecimento, condições naturais, profissionais envolvidos, o espumante gerado e seu consumo.

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Como Citar

HOLANDA, Cláudia Maria de; CAVALCANTI, Marcos do Couto Bezerra. evolução do vinho espumante da serra gaúcha. História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 15, n. 2, 2013. DOI: 10.29182/hehe.v15i2.228. Disponível em: https://www.hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/228. Acesso em: 2 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos