O debate entre Celso Furtado e Octávio Gouveia de Bulhões: uma outra controvérsia sobre o planejamento econômico no Brasil

The debate between Celso Furtado and Octávio Gouveia de Bulhões: another controversy about economic planning in Brazil

  • Roberto Pereira Silva Instituto de Ciências Sociais Aplicadas Universidade Federal de Alfenas

Resumo

O artigo examina o debate entre os economistas Antônio Gouveia de Bulhões e Celso Furtado a respeito do planejamento econômico, ensejado pela apresentação do relatório da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), intitulado “Estudio preliminar sobre la tecnica de programación del desarollo económico”. Essa controvérsia fez com que os economistas mobilizassem diversos aspectos da teoria econômica. Contudo, argumentamos que os elementos principais do debate foram: o diagnóstico sobre o processo de desenvolvimento econômico em curso e o papel que o Estado deveria assumir frente a ele.

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Biografia do Autor

Roberto Pereira Silva, Instituto de Ciências Sociais Aplicadas Universidade Federal de Alfenas
Professor Adjunto no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal de Alfenas. Possui graduação em História - Fac. de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - USP (2006). Mestre em História Econômica pelo Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento do Instituto de Economia da Universidade de Campinas. Doutor pelo o programa de História Econômica da Fac. de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - USP. Suas pesquisas se concentram nos campos da historiografia econômica, focalizando na produção brasileira no período 1930-1964, com ênfase na obra de Celso Furtado. No momento trabalha as relações entre história e teoria econômica como chave interpretativa para o surgimento da teoria do desenvolvimento de Celso Furtado.
Publicado
2021-03-05
Como Citar
SILVA, R. P. O debate entre Celso Furtado e Octávio Gouveia de Bulhões: uma outra controvérsia sobre o planejamento econômico no Brasil. História Econômica & História de Empresas, v. 24, n. 1, p. 65-97, 5 mar. 2021.
Seção
Dossiê