A sociedade dos Amigos dos Negros: o antiescravismo na Revolução Francesa

Autores

  • Laurent Azevedo Marques de Saes Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v16i2.311

Resumo

Pretendemos traçar o perfil da primeira sociedade antiescravista francesa. Surgida às vésperas da Revolução, a Sociedade dos Amigos dos Negros reuniu um grupo seleto de homens de letras, nobres e financistas que se dedicaram, por meio de panfletos e petições à Assembleia, a levar o problema da escravidão para o espaço público. Ela tornou-se, para colonos e armadores, um símbolo da ameaça que pesava sobre o comércio colonial naquele tempo de mudanças. O discurso dos Amigos, entretanto, não visava à desagregação do sistema colonial: o seu antiescravismo era moderado, centrado na proibição do tráfico e na abolição gradual da escravidão. Procuraremos compreender a natureza e os limites do antiescravismo francês do final do século XVIII, que traduzia as contradições da própria Revolução, quando confrontada à escravidão colonial.

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Como Citar

SAES, Laurent Azevedo Marques de. A sociedade dos Amigos dos Negros: o antiescravismo na Revolução Francesa. História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 16, n. 2, 2014. DOI: 10.29182/hehe.v16i2.311. Disponível em: https://www.hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/311. Acesso em: 4 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos