Eram os senhores de engenho caloteiros? Reflexões sobre o crédito e os direitos de propriedade no mundo luso

Autores

  • Teresa Cristina de Novaes Marques Departamento de História - Universidade de Brasília - UNB

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v17i1.259

Palavras-chave:

Direitos de propriedade, Brasil Colônia

Resumo

Este ensaio explora a imagem dos senhores de engenho devedores construída na historiografia e entre contemporâneos. Construiu-se a imagem de senhores maus pagadores, que se beneficiam de sua influência política para se evadir das cobranças de seus credores. O ensaio retoma essa discussão a partir das críticas que letrados moradores da Bahia fazem às práticas dos comerciantes e ao comportamento dos produtores de açúcar. O estudo desenvolve a ideia de que o endividamento crônico dos produtores de açúcar é fruto das práticas mercantis, decorre da economia sustentada no trabalho escravo e é alimentada pela necessidade de reproduzir a proeminência política dos produtores de açúcar. A despeito disso, não se concebe que os credores tomem a terra dos devedores. O eixo condutor da discussão é a noção histórica de direitos de propriedade.

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Publicado

2014-06-28

Como Citar

MARQUES, Teresa Cristina de Novaes. Eram os senhores de engenho caloteiros? Reflexões sobre o crédito e os direitos de propriedade no mundo luso. História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 17, n. 1, 2014. DOI: 10.29182/hehe.v17i1.259. Disponível em: https://www.hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/259. Acesso em: 2 dez. 2024.

Edição

Seção

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